Open Banking: o que você precisa saber sobre o assunto

Você consegue imaginar um modelo de sistema bancário aberto, que te permite compartilhar seus dados de modo padronizado com as instituições financeiras? Pois, o open banking veio para te permitir justamente isso.

Com esse sistema, o ambiente financeiro e bancário, antes fichado e de baixa concorrência, se torna um ecossistema de instituições digitais, o que torna o mercado mais competitivo, com diversificação de produtos e, claro, com redução de custos.

No texto de hoje você entenderá mais sobre essa novidade e como ela pode afetar suas vendas e a forma como suas cobranças são realizadas. Acompanhe!

Open Banking: o que é e para que serve?

Inspirado no projeto britânico e adaptado à realidade do brasileiro, o open banking surgiu para tornar o sistema financeiro nacional mais transparente para o consumidor. Ele nada mais é do que um conjunto de regras que permitirá que dados financeiros de clientes sejam compartilhados entre instituições financeiras e de pagamento graças a integração de seus sistemas.

Esse compartilhamento acontecerá sempre com autorização prévia, e a definição das permissões de acesso será definida pelo próprio usuário por meio dos aplicativos das instituições financeiras.

Parte da agenda do Banco Central, o objetivo do open banking é permitir que os consumidores tenham mais autonomia sobre suas finanças e acesso a produtos e serviços com menos custo.

Um exemplo disso é a possibilidade de que clientes de um banco possam cotar taxas em outro, sem precisar abrir uma nova conta.

Para saber mais: Como implementar o processo de automação financeira em 5 passos

Quais os principais benefícios do Open Banking?

Com grande potencial, o sistema de open banking traz diversas vantagens. Hoje listamos algumas para que você conheça, confira:

Inclusão financeira

Em busca de modernizar o sistema, uma das metas do Banco Central é a promoção da inclusão financeira com o open banking.

Uma pesquisa do Instituto Locomotiva e divulgada pela InfoMoney em 2019 aponta que existem cerca de 45 milhões de desbancarizados no Brasil, que nada mais são do que pessoas que não possuem conta em banco ou acesso a serviços financeiros.

Uma das primeiras iniciativas tomadas para incluir essas pessoas ao sistema bancário foi o Pix, e com o open banking  será ainda mais fácil ter acesso a serviços financeiros sem precisar abrir uma conta corrente.

Acesso mais fácil ao crédito 

Devido ao livre compartilhamento dos dados bancários, as instituições financeiras terão um acesso maior a informações que poderão tornar as análises de crédito mais ágeis, além de possibilitar a disponibilização de empréstimos com maiores vantagens e menos juros, graças ao aumento da concorrência. E o melhor: isso valerá tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas.

 Pagamentos digitais mais fáceis 

Os pagamentos digitais serão também serão revolucionados graças ao open banking, isso porque a tendência é que surjam novos apps para otimizar as cobranças e facilitar a vida do empresário e consumidor, assim como o Tiva

Com a interação direta entre os aplicativos do banco e do sistema de pagamento, os checkouts em e-commerce poderão ser ainda mais transparentes

Também existe a possibilidade de que os clientes não precisem mais digitar os números do cartão de crédito para cadastrar pagamentos recorrentes, isso porque o nível de integração entre os e-commerces, bancos e empresas digitais será extremamente alto.

Custos reduzidos

Graças ao aumento da concorrência, o sistema de open banking terá um efeito redutor nas taxas e simplificará os processos, o que tornará a necessidade de intermediários financeiros menor.

E, o sistema bancário aberto e conectado por APIs poderá reduzir os custos com serviços financeiros para empresas.

Mais segurança

Devido ao tráfego de dados entre APIs abertas, o open banking pode ser assustador a princípio. E para garantir um ambiente seguro e livre de vazamento é necessário possuir avançadas políticas de privacidade.

Por isso, diversas diretrizes e regulamentações foram pensadas pelo Banco Central para as instituições que participarão do open banking. Será preciso seguir normas padronizadas de controle de dados e implementar processo de segurança da informação para garantir a segurança do cliente.

Quais os impactos do Open Banking?

O open banking irá impactar os processos de pagamento e de cobrança das empresas. A tendência é que, na economia recorrente, sejam ofertados mais meios de pagamentos digitais e serviços de cobrança recorrente.

Já para as empresas, haverá menores taxas, alto nível de personalização e novas soluções com melhores condições de custo-benefício. Também haverá a integração de diversos sistemas financeiros, o que facilitará a análise de crédito, a validação de compradores e irá prevenir fraudes.

No Brasil, a primeira das quatro fases de implementação do open banking ocorreu no dia 1º de fevereiro de 2021 e, de acordo com o cronograma, a previsão é que até o dia 15 de dezembro de 2021 todas as fases sejam implementadas.

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